quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Here comes the sun





Ando pensando como os sentimentos mudam, não somente em relação às pessoas, mas em relação ao mundo e até mesmo sobre as próprias relações. Confuso? Um pouco eu diria, mas levemente fácil de compreender se você já passou por isso ou está num desses momentos de oscilação. Já parou pra pensar o que te fazia sorrir a cinco anos atrás e o que te faz agora? Como você mudou sobre o que achava que feminismo era apenas um bando de mulher que não se depilava e hoje em dia acredita ser uma boa que todos soubessem mais sobre esse assunto?
Um simples almoço de família podia ser um tédio aos domingos quando você só queria ficar no computador conversando com seus amigos e atualmente cada segundo com seus pais pode ser muito especial ou ultimo?
 Seria um clichê dizer que a vida ensina, mas ela ensina mesmo, não ensina? Então, nem sempre. Não tenha medo de mudar sobre o que você achava há algum tempo atrás, fico assustada quando alguém conta que tem as mesmas convicções de anos e eu me pergunto: o que será que essa pessoa aprendeu todo esse tempo? Digo passar por tantas situações e continuar a mesma, sem nenhuma alteração?
As vezes acho que sou um pouco instável pelo motivo de sempre ter uma opinião diferente a cada dia, ontem achava que tal musica era A melhor musica do mundo, até escutar outra hoje de manhã no carro. Não quero dizer que as pessoas precisam sempre estar mudando seus próprios conceitos, certas coisas não se mudam nem com o tempo, por exemplo, o caráter, que é construído através dos anos. Então o termo certo não seria mudar e sim aprender, com a vida e as situações que ocorrem nela para ser mais exata e não resistir às mudanças que a acompanham, pois elas são fundamentais, nos deixam mais fortes e o melhor de tudo: nos mudam drasticamente para melhor.
 E enquanto esse texto é escrito ao som de The Beatles, a pseudo escritora que aqui vos fala está indecisa sobre qual nome dar a esse texto, mas enquanto a ideia não vem, vamos escutar um pouco de musica, porque musica boa não muda né? Ou muda? Bom, isso é assunto pra outro texto... 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sobre construir novos sonhos


Toda vez  em que nos sentimos perdidos na vida pode ser comparado com o que acontece depois de andar em uma montanha russa. Você sabe que é passageiro, mas a sensação de impotência (ou tontura/mal estar) faz com que todo o seu cérebro pare de funcionar por alguns minutos, ou dias, e logo esse ‘’bad feeling’’ vai embora, mas deixa aquela dúvida do o que fez se sentir assim (se foi o cachorro quente que você comeu antes ou algum problema que vem lhe incomodando há um tempo) . Deixando os exemplos de lado, meio que estive assim por alguns dias, é claro que nem preciso comentar o quão horrível é estar rodeada por pessoas que só querem seu bem, mas ninguém consegue ajuda-la. Além que procurar uma solução para o que estava sentindo era antes necessário a compreensão do que me fez sentir assim, e entre algumas alternativas(leia-se várias mas eu resumi em poucas para não prolongar tanto assim a lista de queixas) eu percebi que estava totalmente apavorada sobre o que iria prestar no final do ano, vestibular, UNESP, USP e entre outras. Não é simplesmente uma crise existencial sobre não saber o que eu quero ser, porque eu sei, e sim sobre não poder realizar. Todos sabem o quanto eu sou apaixonada por artes e a moda em especial, e venho a alguns meses me fazendo acreditar que conseguiria viver sem trabalhar exatamente com isso devido aos problemas pessoais (leia-se faculdades publicas muito longe e faculdades particulares muito caras para o meu bolso), só que tudo tem um limite e esse estourou já faz um bom tempo. Não que esse seja um texto todo melancólico sobre a menina que não estudou o que queria, mas sim o que eu descobri no decorrer desse ano. Estou no segundo ano de cursinho e em meio das buscas em quais cursos me encaixaria e estão perto de casa, encontrei  um: Biologia, muitos vão estranhar eu sei, mas vou confessar um detalhe, quando era criança, (até meus 14 anos quando eu decidi virar emo, me excluir e criar meu próprio mundo com as artes em geral),  eu falava que seria ser bióloga, e um dia trabalharia no Greenpeace. Ache estranho ou não, eu gosto de plantas, principalmente das flores, e por mais ‘’Ross’’ que isso pareça eu acho muito legal paleontologia #hellyeah, será apenas uma mera coincidência ou a vocação batendo na porta?! 
Todo esse texto pode confundir um pouco a cabeça de quem conviveu comigo até hoje, claro todos diziam que eu sempre fui muito criativa e devia trabalhar com isso, mas não é que eu esteja desistindo de um sonho, pelo contrário, estou buscando muitos outros.