quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sobre construir novos sonhos


Toda vez  em que nos sentimos perdidos na vida pode ser comparado com o que acontece depois de andar em uma montanha russa. Você sabe que é passageiro, mas a sensação de impotência (ou tontura/mal estar) faz com que todo o seu cérebro pare de funcionar por alguns minutos, ou dias, e logo esse ‘’bad feeling’’ vai embora, mas deixa aquela dúvida do o que fez se sentir assim (se foi o cachorro quente que você comeu antes ou algum problema que vem lhe incomodando há um tempo) . Deixando os exemplos de lado, meio que estive assim por alguns dias, é claro que nem preciso comentar o quão horrível é estar rodeada por pessoas que só querem seu bem, mas ninguém consegue ajuda-la. Além que procurar uma solução para o que estava sentindo era antes necessário a compreensão do que me fez sentir assim, e entre algumas alternativas(leia-se várias mas eu resumi em poucas para não prolongar tanto assim a lista de queixas) eu percebi que estava totalmente apavorada sobre o que iria prestar no final do ano, vestibular, UNESP, USP e entre outras. Não é simplesmente uma crise existencial sobre não saber o que eu quero ser, porque eu sei, e sim sobre não poder realizar. Todos sabem o quanto eu sou apaixonada por artes e a moda em especial, e venho a alguns meses me fazendo acreditar que conseguiria viver sem trabalhar exatamente com isso devido aos problemas pessoais (leia-se faculdades publicas muito longe e faculdades particulares muito caras para o meu bolso), só que tudo tem um limite e esse estourou já faz um bom tempo. Não que esse seja um texto todo melancólico sobre a menina que não estudou o que queria, mas sim o que eu descobri no decorrer desse ano. Estou no segundo ano de cursinho e em meio das buscas em quais cursos me encaixaria e estão perto de casa, encontrei  um: Biologia, muitos vão estranhar eu sei, mas vou confessar um detalhe, quando era criança, (até meus 14 anos quando eu decidi virar emo, me excluir e criar meu próprio mundo com as artes em geral),  eu falava que seria ser bióloga, e um dia trabalharia no Greenpeace. Ache estranho ou não, eu gosto de plantas, principalmente das flores, e por mais ‘’Ross’’ que isso pareça eu acho muito legal paleontologia #hellyeah, será apenas uma mera coincidência ou a vocação batendo na porta?! 
Todo esse texto pode confundir um pouco a cabeça de quem conviveu comigo até hoje, claro todos diziam que eu sempre fui muito criativa e devia trabalhar com isso, mas não é que eu esteja desistindo de um sonho, pelo contrário, estou buscando muitos outros. 


2 comentários:

  1. Carol, seja você mesma independente do que aconteça.. Aprendi que sermos quem desejamos é 1000% recompensador! Não sei se vc não faz essas faculdades públicas muito longe por opção sua ou dos seus pais (sei como eh ter os pais dizendo que os sonhos não dão certo). Faça o que seu cérebro mandar, e ninguém mais... Não acredite quando disserem que certa profissão não dá dinheiro, Tenho diversos amigos que vivem do que gostam, música, coisa que eu deixei pra traz há muito tempo. Bjo

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  2. Linda, faça o que o seu coração pede....o resto o vida se encarrega.... (Cláudia Forte)

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